Na terça-feira o assunto foi debatido entre o prefeito Chagas Batista, Edicélio Firmino (eng. do Deracre), José de Souza (gerente de obras da MSM Pedra Norte), o secretário
Municipal de Obras ((Manoel Célio) e o engenheiro Cláudio Roberto. Após muitos debates os técnicos apontaram três possíveis causas:
1 — Adulteração do CAP por ter sido transportado em veículo que havia transportado outro produto (RR). Implica em investigação;
2 — O CAP pode ter sofrido outro tipo de adulteração durante o transporte;
3 — Erro de dosagem dos produtos que compõem a massa asfáltica;
Hoje, todos voltam a mesa, numa reunião com a direção do Deracre para solucionar o problema que já desperta atenção do Ministério Público, Tribunal de Contas e outros órgãos fiscalizadores da administração Pública.
A obtenção de asfalto é realizada através da destilação de tipos específicos de petróleo, na qual as frações leves (gasolina, diesel e querosene) são retiradas no refino. O produto resultante deste processo passa a ser chamado de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP).
O CAP é um material termossensível utilizado principalmente para aplicação em trabalhos de pavimentação, pois, além de suas propriedades aglutinantes e impermeabilizantes, possui características de flexibilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos inorgânicos, sais e álcalis. Em suas aplicações, o CAP deve ser homogêneo e estar livre de água, e para que sua utilização seja adequada, recomenda-se o conhecimento prévio da curva de viscosidade/temperatura.
O CAP é aplicado em misturas a quente, tais como pré-misturados, areia-asfalto e concreto asfáltico; recomenda-se o uso dos 30/45, 50/70 e 85/100, com teor de asfalto de acordo com o projeto respectivo.
O cimento asfáltico pode ser encontrado em diversos graus de penetração, de acordo com sua consistência. Os CAP’s que são produzidos e comercializados no Brasil seguem a classificação por penetração.
fonte www.jornalatribuna.com