Uma cabeleireira de 27 anos foi conduzida à Delegacia de Flagrantes (Defla), na quarta-feira (23), sob a suspeita de invadir a casa do ex-marido, de 36 anos, no bairro Cabreúva, em Rio Branco. O homem - que não quis ser identificado - afirma que já existem 10 ocorrências registradas contra a ex-companheira, com quem viveu por oito anos. Mulher nega acusações.
"Está com um ano e meio que nos separamos, mas minha vida virou um inferno depois disso. Ontem [quarta, 23], ela pulou o muro e, quando acordei para ligar a água, tentou entrar na casa com tudo. Consegui segurá-la, chamar a polícia e ela foi levada", fala o mestre de obras.
Ele conta ainda que, após a saída da delegacia, a mulher, que mora na Conjunto Cidade do Povo, voltou à casa dele e jogou uma pequena bomba no telhado. "Ela faz um inferno no bairro todo, passo vergonha na rua quase todo dia, porque ela se acha no direito de fazer o que quiser", acrescenta.
Ao G1, a cabeleireira nega que tenha invadido a casa do ex, mas assume que jogou a bomba no telhado. Ela rebate as acusações dele e diz que os dois ainda mantêm uma relação amorosa. A bomba seria, originalmente, usada para espantar animais em um sítio da família da mulher.
"A questão da bomba é verdade. Joguei mesmo e não tenho vergonha de dizer. Joguei porque ele mentiu dizendo que invadi a casa dele. Ele passou a semana toda comigo na minha casa, mas nós brigamos. Ontem [quarta, 23], ele me chamou para ir lá", rebate.
O motivo de toda a briga, conforme a cabeleireira, é que o ex-marido quer que ela retire uma queixa de uma suposta agressão, ocorrida quando os dois separaram pela primeira vez.
"Na nossa separação, ele me agrediu e foi preso. Vai ter julgamento e ele tem medo de ser preso de novo pela Lei Maria da Penha. Já estou tão cheia, vou 'findar' retirando isso e vou embora para longe. Ele mente demais. Já quebrei muito a cara", acrescenta.
A ocorrência da suposta invasão à casa foi registrada na Delegacia de Flagrantes (Defla) de Rio Branco. Após ser ouvida, a mulher foi liberada para ir para casa.
fonte g1.globo.com
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