Um homem de 22 anos foi preso preventivamente, na segunda-feira (28), suspeito de abusar de uma criança de seis anos e ter filmado a ação no seu celular. O suspeito é vizinho da mãe da criança e teria gravado o vídeo no dia 13 de março. A polícia informou que a mãe costumava deixar as filhas na casa de uma vizinha, que seria mãe do suspeito. No dia do abuso, a mulher teria saído e o suspeito ficado com as crianças.
Nas imagens, a delegada Carla Ívane, responsável pelo caso, conta que o homem aparece esfregando o pênis nas partes íntimas da menina. O vídeo chegou ao conhecimento da mãe da vítima após uma vizinha saber das imagens porque uma criança costumava jogar no celular do suspeito.
A menina foi encaminhada para fazer exames de conjunção carnal, que apontou que ela ainda é virgem, porém, o suspeito foi enquadrado por abuso de vulnerável.
"A própria mãe denunciou e, através do vídeo, que a perícia tenta recuperar no celular da vizinha, que ficou sabendo da filmagem e passou para seu celular para mostrar para a mãe da vítima. Ouvimos testemunhas que tiveram acesso ao vídeo e achamos melhor pedir a prisão preventiva do suspeito. Ele chegou a se esconder, mas ontem [segunda, 28] foi encaminhado ao presídio", diz a delegada.
O celular da vizinha que salvou o vídeo para mostrar para a mãe da criança foi entregue à perícia e, segundo a delegada, alguns trechos do vídeo, que foram apagados, foram recuperados. "A mãe e menina reconheceram o suspeito", acrescentou a delegada.
Procurada pelo G1, a mãe da vítima, que pediu para não ser identificada, diz que não foi ela quem fez a denúncia e que agora não sabe se realmente é o suspeito que aparece nas imagens. "Não fui eu que fui até a delegacia prestar queixa, foi por denúncia anônima. Fiquei sabendo dessa denúncia porque o Conselho Tutelar veio na minha casa. Eu não reconheci a pessoa totalmente no vídeo, porque também não vi todo o vídeo", diz a mãe.
Ela falou ainda que chegou a agredir e quebrar o celular do suspeito, mas depois que se acalmou não tem mais certeza de que o homem tenha cometido o crime. "Agora ela [minha filha] diz que não é ela, que o vídeo é da internet. Ela me mostrou o vestido, que é parecido, mas não é igual ao do vídeo", destaca.
fonte g1.globo.com
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