Tião e Jorge Viana anunciam oposição total a Temer. Gladson e Petecão acreditam em êxito do novo governo

O governador Tião Viana e o senador Jorge Viana devem estar presentes no momento de saída da presidente afastada Dilma Rousseff do palácio do Planalto, para manifestar seu apoio e solidariedade. Ambos fizeram ontem declarações contrárias ao impeachment e Tião Viana deslegitimou o governo Temer, afirmando que evitará qualquer tipo de contato institucional com o presidente interino e escalando sua vice, Nazaré Araújo para quaisquer encontros ou agenda com Temer. Ambos estarão na oposição ao novo governo.
No Acre, são esperadas profundas mudanças na composição dos cargos federais, depois de 12 anos de domínio do PT sobre as nomeações. Os parlamentares de oposição já se reúnem para acertar em conjunto a divisão e definir as áreas de influência de cada um. Um dos partidos que mais deve ser contemplado é o PMDB, com indicações de Flaviano Melo, principalmente no INCRA e em cargos da área agropecuária e da deputada Jéssica Sales e seu pai, o prefeito de cruzeiro do Sul, Vagner Sales, amigo de Temer, na área de Infraestrutura.
O PP do senador Gladson Cameli também deve sair fortalecido, assumindo cargos na área financeira, especialmente porque o ex-ministro Gilberto Occhi vai assumir o comando da Caixa econômica Federal e mantém uma boa relação com o senador acreano, que também deve reivindicar a área de transportes.
O senador Sérgio Petecão (PSD) deve reivindicar indicações na área de infraestrutura urbana e nos setores que, no plano nacional ficarão com seu partido. O deputado Alan Rick (PRB) pode se concentrar na área da Pesca e Turismo.
Hoje à tarde, o presidente interino Michel Temer deve anunciar seu ministério, estando prevista a redução do número de pastas.

Veja como votaram os senadores acreanos

Durante a votação no Senado, os três senadores acreanos ocuparam a tribuna do Senado. Veja como votaram e o destaque de cada manifestação, segundo seleção do portal G1.
Sérgio Petecão (PSD-AC) – a favor
“Não sou daqueles que vai tratar o PT de corja, por muitos anos fui aliado dos partidos da frente popular. Eu estou preocupado com a situação que nosso país atravessa hoje, principalmente o meu estado, mas não posso responsabilizar a presidente Dilma.”
Jorge Viana (PT-AC) – contra
“Nós hoje estamos apreciando uma matéria que se aprovada caça o voto de 54 milhões de brasileiros e brasileiras e afasta do poder por maioria simples do plenário do Senado a presidenta da República. E alguns se arvoram a dizer que estamos vivendo a normalidade institucional no país. Nós estamos vivendo, e eu falo para quem quiser ouvir, uma anarquia institucional neste país.
Gladson Cameli (PP-AC) – a favor
“O momento de hoje não é para festa, mas sim para julgar e fazer cumprir nossa Constituição”. “O PT não pode mais administrar a coisa pública como se fosse um bem pessoal.”
fonte   www.jornalatribuna.com.

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