Apesar de todas as garantias dos órgãos responsáveis pelo monitoramento das águas acerca do abastecimento para a população em Rio Branco, o baixo nível do rio Acre já mostra fortes indícios do que pode vim a ser uma estiagem histórica.
Com 1,85 metros, o nível do rio passou não apenas a preocupar para a falta de água nas residências da capital mas também a navegação de pequenos produtores que vivem as margens do rio, em alguns lugares onde a rede de abastecimento do DEPASA não alcança e o consumo de água ainda é provido através de poços, o lençol freático já atestam uma súbita redução em seu volume normal e poços com até 10 metros de profundidade começaram a secar.
“Em casa tenho um poço com 9 metros, mas há cerca de duas semanas ele começou a secar”, conta o pedreiro Francisco Roberto, de 48 anos. Assim como seu Francisco, varias pessoas nos bairros periféricos da capital passam pela mesma dificuldade. “O poço que nós usamos é o do vizinho e tem 8 metros, mas também já está secando. Quando vem água, ela vem barrenta”, afirma dona Cleia Freitas, 35 anos, dona de casa.
A grande problemática vivenciada é a busca por água limpa para consumo e preparo dos alimentos. No caso de Cleia a alternativa encontrada, quando tem dinheiro é o galão de água mineral de 20 litros, que custa em média R$ 5,00. “Quando não tem dinheiro temos que pegar da torneira mesmo”, lamenta.
A água oriunda de poços nestas condições por vezes é imprópria para o consumo. “Só de tomar banho com ela to com a pele cheia de bolha”, revela Raimundo Nonato Matos, 51 anos, pedreiro, morador do bairro Cidade Nova.
fonte www.jornalatribuna.com.
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