A denúncia é da secretária do lar Roselina Moreno Ribeiro, 33 anos, que entrou em contato com a redação da ContilNet para dizer que sua irmã, Rosilene Moreno Ribeiro, 32 anos, que estava com infecção no pulmão, morreu “à míngua” em um dos leitos do hospital na manhã desta segunda-feira (15)
Bastante revoltada, Roselina disse que a irmã ficou internada uma semana, e durante três dias em que ela esteve no hospital como acompanhante, não viu ela receber a visita de nê um médico.
“Ela estava muito mal, tinha que viajar para fazer um tratamento melhor, mas ninguém se importou com isso. É muita crueldade o que estão fazendo com as pessoas que vivem aqui em Feijó. Estão lavando até as seringas para usar de novo nos pacientes”, disse ela chorando.As janelas do hospital, segundo a denunciante, são “tapadas” com um pano, e parte da comida está sendo doada pelo hospital Dr. Sansão Gomes, de Tarauacá. “Eles servem um angu de banana batido sem leite. As vezes vem uma comida de Tarauacá”, conta.
De acordo com Roselina, apenas um médico está indo ao hospital de Feijó. “Mesmo assim, ele divide seus plantões com o hospital de Tarauacá. “É triste ver as pessoas abandonadas em um leito de hospital. “Fiquei estarrecida quando vi a enfermeira aplicando uma injeção em uma paciente com uma seringa usada”, conta Roselina.
fonte contilnetnoticias.com
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