Pedrosa liga o acidente ao baixo nível do Rio Juruá, que passa pela sua pior seca dos últimos cinco anos. Nesta segunda-feira (26), o nível do rio está em 2,45 metros. Há mais de 20 anos, Pedrosa navega pelas águas do Rio Juruá e disse que nunca tinha sofrido nenhum acidente como esse.
“O barco afundou por completo. Tinha muita mercadoria e marreteiros para realizar vendas em Ipixuna, no novenário de São Francisco”, conta o empresário.
Ele disse ainda que os prejuízos ultrapassaram R$ 100 mil em mercadorias, barco, motor, entre outros prejuízos. “Cerca de R$ 100 mil, perdi o frete da viagem, teve as mercadorias que eram 10 toneladas entre roupas e calçados. Muito triste mesmo”, lamentou.
Pedrosa alegou que a baixa do rio faz com que a navegação, além de mais demorada, se torne mais perigosa. “Eu nunca vi nada parecido. Navego há muitos anos e nada se compara a isso. Estamos demorando cerca de cinco dias para chegar em Cruzeiro do Sul e mais três dias para chegar em Ipixuna, coisa que fazia em no máximo dois ou três dias”, afirmou.
Entenda o caso
A seca do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul vem trazendo alguns prejuízos para quem utiliza o manancial como fonte de renda. Desde agosto, os níveis do rio passaram a sofrer um decréscimo recorrente com poucos dias de estabilidade.
O Rio Juruá atingiu o nível histórico mais baixo já registrado em Cruzeiro do Sul desde 2011, ano em que o manancial começou a ser monitorado. Conforme medição do site da Agência Nacional de Águas (ANA), as águas marcaram 2,29 no dia 17 de setembro.
fonte g1.globo.com
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