Maia revelou que conversava por telefone com seu esposo, que está no Acre, quando percebeu que o hotel aonde estava começou a balançar. “Era o momento que falava com o meu esposo e fiquei com medo, estava no trigésimo andar do hotel aonde estou hospedada, mas ai fui informada que os prédios aqui são feitos para esse tipo de situação, eles balançam muito mesmo. Existe um protocolo de segurança, que é uma sirene que toca, alertando para que as pessoas desçam dos edifícios, mas isso não ocorreu. Estava todo mundo muito tranquilo. Só que como eu sou turista, fiquei meio perdida, mas foi apenas um susto”.
Samara explicou ainda que apesar do susto, não notou pânico na população japonesa. “Percebi que aqui todos sabem o que devem saber nessa situação. Não notei nenhum tipo de desordem ou algo do tipo. Fui informada por algumas pessoas que também estão de férias aqui que o epicentro do terremoto foi um pouco longe de Tóquio”. Ela deve retornar ao Acre somente no próximo dia 30.
Brincando com a situação, acreana relatou ainda, em conversa com amigos do Acre, “que se fosse para vir ao Japão e não ocorresse nada de anormal, na próxima oportunidade nem voltaria”.
O Serviço Geológico dos EUA informou também inicialmente que a magnitude foi de 7,3, mas em seguida a revisou para 6,9. As autoridades fizeram um alerta de tsunami para a Prefeitura de Fukushima, com possibilidade de ondas de 1 a 3 metros. A rede NHK disse que a usina nuclear de Fukushima foi inspecionada e não foi constatada nenhuma anormalidade.
O abalo, que foi sentido em terra, aconteceu a poucos quilômetros da costa leste da Ilha de Honshu, a principal do Japão. O epicentro, localizado a 67 km da localidade de Iwaki, tem profundidade de 10 km
Em março de 2011, um terremoto de 9,0 graus de magnitude provocou um tsunami na costa nordeste do Japão, deixando mais de 18.000 pessoas mortas ou desaparecidas, e derretendo três reatores da usina nuclear de Fukushima, o que provocou a liberação de uma grande quantidade de material radioativo.
Em abril passado, dois fortes terremotos atingiram a província de Kumamoto, no sul do Japão, e foram seguidos por mais de 1.700 tremores secundários, deixando pelo menos 50 mortos e causando danos generalizados.
fonte http://www.ac24horas.com/
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