O que o diferencia de tantos outros políticos espalhados pelo Brasil é um fato simples que ele não esconde de ninguém: ele é analfabeto, pois quando criança, ao invés de estudar precisou ajudar a família na roça.
Quando se elegeu prefeito em 1992, Silva teve que lidar com uma cidade onde só haviam escolas sucateadas e sem profissionais qualificados. Ao assumir o cargo, a educação passou a ser uma de suas prioridades e chegou a receber 37% do orçamento municipal – bem acima do piso constitucional que é de 25%.“Fiz tanto pela educação porque sempre senti na pele o quanto ela faz falta”, contou à Agência Senado.
Pela lei brasileira, analfabetos podem votar, mas não podem se candidatar a nenhum dos cargos eletivos do Legislativo ou do Executivo. No entanto, como Silva consegue copiar palavras e assinar o próprio nome, a Justiça Eleitoral não invalidou sua candidatura.
Foto: Agência Senado
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