"Eu já tinha feito sobrevoo nessa região e conhecia esses índios. Essas fotos são em uma definição melhor e é possível ver detalhes, como a pintura corporal elaborada. Outro ponto é o corte de cabelo, alguns possuem a cabeça raspada até a metade e outros não, são diferentes. Até então, a gente achava que todos cortavam igual. Os detalhes podem dizer muita coisa, mas ainda vou ver todas as fotos", explica.
Meirelles conta que a tribo é a mesma avistada por uma equipe da Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2008. Na ocasião, a equipe sobrevoava a área em baixa altitude e fez fotos dos isolados lançando flechas no avião. Ele explica que os índios mudam a aldeia de quatro a cinco anos, mas permanecem sempre na mesma área.
"Foi uma coisa rápida, não sei dizer quantos índios tinham no local, pois estávamos muito alto e apenas o fotógrafo conseguiu avistar com a objetiva da câmera. Eles ficam em uma aldeia e depois mudam ela para dois ou três quilômetros adiante. É preciso analisar tudo, mas simples detalhes podem revelar coisas impressionantes", finaliza.
fonte g1.globo.com
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