No dia 3 de junho, os presos iniciaram um motim e tentaram invadir um pavilhão. Com isso, os pavilhões B e E ficaram destruídos e 561 presos, que eram divididos em 4 pavilhões, passaram a ocupar apenas dois.
No dia 20 de junho, a administração do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que um muro deveria ser construído na área do banho de sol para dividir as facções rivais dentro do presídio. Além disso, o Iapen havia estipulado 30 dias para consertar os pavilhões, mas a reparação ainda não foi feita.
O comandante da Polícia Militar, major Lázaro Moura, diz que os policiais estão ajudando nas buscas e ainda não se sabe como a fuga ocorreu. “Ainda não sabemos o que houve, está sendo apurado, mas há guarnições da PM junto com os agentes penitenciários realizando as buscas. Estamos todos empenhados”, disse.
O Iapen, através da assessoria de imprensa, informou que não podia passar detalhes, porque toda a equipe do presídio estava nas buscas pelos foragidos.
A situação se tornou mais grave quando no dia 12 de julho, 32 pessoas que foram pegas na operação que ocorreu no bairro Lagoa no início do mês permaneceram presas preventivamente e foram encaminhados para o presídio. Na época, apenas uma mulher que estava grávida teve a liberdade concedida.
Os presos que fugiram são:
- Lucas da Silva Costa (Zoio)
- Francisco Alisson Araújo Pinho
- José Pereira de Souza Neto
- Emerson Silva Chaves (Boiao)
- Carlos Cassiano de Azevedo (Caboco)
- José Rubens do Nascimento Alemão
- Isaque Marcos do Carmo
- Ronaldo de Lima Silva
- Robenir Gomes de Azevedo
- Francisco Robson da Silva
- Jaiso de Oliveira Azevedo
- Adelcivane Gomes de Azevedo
- Amiraldo Félix de Negreiros
-Romário Lima de Oliveira (sem foto)
- Erick da Silva (sem foto)
fonte g1.globo.com
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