Vizinha faz revelações que podem mudar rumo das investigações sobre morte de casal: “Falou que ia se matar”

A sociedade acreana está em choque com o fim trágico de membros da família Brito e Borges. Na última quarta-feira (26) a estudante Bruna Andressa Borges, 19 anos, pois fim a própria vida durante uma transmissão pelas redes sociais. Dois dias depois, seus pais, o militar Márcio Brito, 45 anos, e a enfermeira Claudineia Borges, 39 anos, foram encontrados também sem vida na garagem de casa. O fato ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (28).
A reportagem da Folha do Acre esteve na Rua Dom Bosco, Vila Militar, bairro Bosque onde a família morava para ouvir os vizinhos e a comunidade atrás de detalhes que ainda não foram revelados na imprensa. Uma das vizinhas chegou a fazer revelações importantes sobre o caso que teve repercussão nacional. Essas revelações podem mudar o rumo das investigações feitas pela Polícia Civil.
Dona Maria do Socorro, que mora numa casa em frente à residência da família, relatou que Bruna era uma jovem retraída, calada e que passava um semblante triste. Socorro diz ainda, que durante o velório, o pai de Bruna cogitou retornar para Belém (PA) e que iria levar os restos mortais de sua filha.
“Eu vi o corpo dela e ele dizia assim: ‘Minha filha, eu também vou, me aguarde que eu também vou. Filha Deus está te protegendo, mas eu vou com você. Você era tudo que eu tinha, tudo que era meu era seu’. De uma coisa eu tenho certeza, ele estava transtornado com a morte da filha”, comentou Socorro.
Durante a entrevista, Socorro comentou que horas antes da morte do casal, Claudineia teria pedido ajuda da polícia. “Ela [Claudineia], ligou pra polícia. A polícia veio aqui e voltou para trás. Depois que encontraram os corpos eles voltaram de novo”, relatou.
Na sede do Instituto Médico Legal (IML), familiares e amigos próximos das vítimas estavam muito abalados com o acontecido e optaram por não conceder entrevista nesse primeiro momento. O corpo de Bruna foi sepultado na cidade de Capixaba, município onde o avô morava.
irmão do subtenente Borges e o corpo deve ser transladado para Belém, no Pará.
A Polícia Civil (PC) ainda não prestou nenhuma manifestação sobre o assunto. Já o Exército Brasileiro concedeu coletiva à imprensa ainda na tarde desta sexta-feira. O coronel Weliton Valone, comandante do 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), informou que abrirá uma sindicância sobre o caso e as investigações ajudará a Polícia Civil a elucidar o caso o quanto antes.
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Folha do Acre

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