Cerca de seis boletins de ocorrência de tentativa de sequestro a crianças foram registrados no AC, diz polícia

Cerca de seis boletins de ocorrência foram registrados nas delegacias de Rio Branco relatando tentativas de sequestro de crianças na capital. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (27) pelo secretário adjunto da Polícia Civil, Josemar Portes.
Portes afirmou que todos os casos registrados foram investigados pela polícia e que nenhum teve confirmação de tentativa de sequestro. O secretário disse ainda que não passa de “boatos e histeria” de pessoas “irresponsáveis”.
“Não há até hoje nenhuma criança ou adolescente sequestrado ou raptado na cidade de Rio Branco. Por conta dessa histeria e boatos, algumas pessoas têm procurado as delegacias e registrado boletins de ocorrência dando conta de que se sentiram ameaçadas ou mesmo as crianças sofreram algum tipo de tentativa”, afirmou Portes.
Em um dos casos registrados, que o secretário citou, está de uma criança que teria sido abordada por um homem que era conhecido do pai. Um boletim chegou a ser registrado na delegacia da 3ª Regional, na região da Sobral, mas não ficou comprovada a tentativa de sequestro.
“Tivemos cerca de cinco ou seis boletins de ocorrência registrados como tentativa, todos foram investigados a fundo e nenhum deles comprovou se tratar de fato de tentativa de sequestro”, declarou.
O secretário lembrou que casos parecidos também foram registrados em outros estados do país e no mundo. “A partir do momento que esses boatos começaram a se disseminar em Rio Branco, a Polícia Civil investigando percebeu que em outras cidades do Brasil, e até no mundo, está ocorrendo esse fenômeno que são decorrência de pessoas irresponsáveis”, concluiu.

Dois áudios que circularam nas redes sociais relatando supostos casos de tentativas de sequestro de crianças em Rio Branco, capital acreana, chegaram a ser investigados pela Polícia Civil.
Ao G1, o delegado Rêmulo Diniz, da Delegacia Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou a dizer que ninguém procurou a unidade para registrar boletim de ocorrência. Porém, a polícia estava acompanhando o caso e fez perícias para atestar a veracidade dos áudios.
fonte  g1.globo.com

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