Pela primeira vez o prefeito de Feijó, Dindim Pinheiro (PSDB), candidato a reeleição se pronunciou sobre a crise política que vivem sua candidatura e a prefeitura administrada por ele.
Foi durante sua chegada do Alto Rio Envira à cidade de Feijó, no final da tarde desta terça-feira, 25, quando o candidato do PSDB, acompanhado de vários assessores foi recepcionado por centenas de militantes tucanos no local conhecido como Contorno da Beira Rio, no Centro de Feijó.
Às margens do Rio Envira, Dindim foi carregado nos braços, e de cima de um palanque, para diversos militantes, se disse vítima de perseguição política e da parcialidade do Judiciário e do Ministério Público na cidade.
Dindim atacou seu principal desafeto político, o ex-prefeito petista Francimar Fernandes e seu vice Cláudio Braga. “Eu acho que tá muito estranho a condução da justiça nesse pleito”, completou ele.
Contrariado com a ação judicial que culminou com a apreensão dos computadores da prefeitura, Dindim resolveu endurecer contra o judiciário (ele é oficial de justiça do TJ-Acre) e disse que não vai aceitar a devolução das máquinas e jogou a responsabilidade do pagamento dos servidores, que deve atrasar este mês, para o juiz da cidade, Gustavo Sirena, responsável pela ação judicial. “O Judiciário é que terá que se responsabilizar pelos pagamentos dos servidores. Prenderam o nosso secretário de finanças que era quem estava por dentro das rubricas (movimentação financeira); Prenderam o Tarcisio que estava por dentro do pagamento, que é o técnico. Fiquei só com um técnico”, lamentou.
O prefeito tucano também refutou as informações de que ele estaria foragido.
E apesar de ainda não ter certeza do envolvimento do secretário de finanças e do contador da prefeitura no crime de peculato, que resultou na prisão dos dois, Dindim se antecipou e resolveu exonerá-los de seus cargos.
Quanto ao vereador Ronelson (PSD), que foi preso em flagrante com R$ 21,5 mil, dinheiro que segundo o MP é oriendo dos cofres públicos, na mesma ação que culminou com a prisão do secretário e do contador da prefeitura, o prefeito Dindim não quis se posicionar e disse que “esse é um assunto do vereador”.
Desde as prisões ocorridas em Feijó, o município mergulhou numa crise no serviço público. Desde a semana passada não há expediente na sede do executivo municipal e o salário e repasses aos fornecedores poderão sofrer atraso.
fonte ac24 horas
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