O Ministério Público Eleitoral (MPE)
ingressou com uma representação eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral
(TRE), pedindo a cassação do diploma e a inelegibilidade do prefeito
eleito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) e de seu vice, Márcio
Batista (PCdoB), por abuso de poder político na concessão de títulos
definitivos aos moradores do bairro Caladinho. O
pedido de cassação do ungido do governador Sebastião Viana (PT), é
resultado de um processo de investigação, instaurado pelo promotor
eleitoral, Rodrigo Curti, para fins de investigar possível pratica de
abuso de poder político numa solenidade do Governo do Acre, em pleno
período eleitoral, onde panfletos de propaganda eleitoral teriam sido
distribuídos. Segundo o promotor eleitoral, Rodrigo
Curti, “foi tudo casado. Nós identificamos que a solenidade de entrega
dos títulos juntamente com a campanha da Frente Popular, foi um evento
casado, onde houve inclusive, a propaganda eleitoral, com a distribuição
de panfletos que faziam alusão aos candidatos da Frente Popular”,
enfatiza. As denúncias teriam sido formuladas
pelos moradores do bairro Caladinho, que procuraram o Ministério Público
Eleitoral, quando descobriram que os documentos distribuídos pelo
Governo do Acre, não teriam validade para fins de aquisição de
financiamento junto a instituições financeiras. O processo depoimento de
populares que receberam o documento. “Os moradores revoltados nos
procuraram, porque os títulos não tinha validade. Eles vieram ao MPE e
formalizaram a denúncia. Com base nisso, instauramos um procedimento
preparatório, para fins de investigar possíveis pratica de abuso de
poder político, e constatamos que houve abuso de poder político, voltado
a favorecer a obtenção de votos para os candidatos da Frente Popular”,
diz Rodrigo Curti. Panfletos de campanha teriam sido
distribuídos no local do evento. O material foi anexado aos autos de
processo. A concessão dos documentos foi realizada em período eleitoral.
Informativos com fotos do deputado Edvaldo Souza (PSDC), adesivos de
campanha e material gráfico de apresentação dos candidatos da FPA,
também foram distribuídos aos moradores. Questionado se haveriam pessoas
ligadas ao MP Eleitoral, observando a distribuição de títulos
patrocinada pelo Governo do Acre, o procurador Rodrigo Curti disse que
não, mas as provas testemunhais e o material apresentado pelos
denunciantes deixava claro que o crime eleitoral foi cometido pelos
gestores do governo, em favor da chapa majoritária do PT.
CRIMES ELEITORAIS RELATADOS NA AÇÃO DE CASSAÇÃO De acordo com o procedimento preparatório nº 006/2012 (PP nº
0062012), “no dia 23 de agosto de 2012, pela parte da manhã, em frente à
Escola Pedro Martinello, no bairro Montanhês , nesta cidade, os
requeridos Sebastião Viana (governador do Estado do Acre), Glenilson
Araújo Figueiredo (diretor-presidente do Iteracre), Edvaldo Souza
(deputado estadual), acompanhados do superintendente da Caixa Econômica
Federal, demais autoridades e servidores do Governo Estadual, lideraram
uma solenidade que tinha por objetivo a entrega de “títulos definitivos”
para os moradores da “invasão do caladinho”, que se configurou em
evidente prática de abuso de poder político para obtenção de votos com a
utilização inadmissível e intolerável da estrutura governamental em
favor dos candidatos a prefeito e vice-prefeito de Rio Branco pela
“Frente Popular”, Marcus Alexandre e Márcio José Batista,
respectivamente”. fonte ac24horas
0 Comentários
Caros Leitores do Giro Feijó a seção de comentários e para quem quiser falar sobre as noticias aqui postadas ou quem tiver alguma reclamação , matéria e informação que queira nos passar, fica aqui este espaço aberto a toda a população.
Observação: nos do Giro feijo não nos responsabilizamos por comentarios de natureza ofensiva contra cidadãos ou politicos