Uma das medidas tomadas pela empresa para diminuir o prazo de entrega do trecho foi deixar de trazer o material de Manaus (AM) por balsas e começar a transportar os insumos de Porto Velho (RO), por terra. Entre as obras nesse trecho, 20 quilômetros já estão com a capa asfáltica, 14 estão sendo reciclados e outros 14, passando pelo processo de imprimação e capa. Até o dia 11 de setembro, 32 quilômetros devem estar prontos – os 18 restantes, sob a responsabilidade da empresa, serão entregues até o dia 30 de outubro. Vinte e três equipamentos atuam nesse espaço e o governo, junto com as empresas responsáveis, procuram maneiras de instalar duas frentes de trabalho.
Massipira
Entre os desafios apresentados na construção da BR-364 está a brita, um material que garante a qualidade e durabilidade da obra, mas tem seu preço no custo da construção civil. Nas obras da BR-364, um caminhão de brita – que custa entre R$ 60 e R$ 80 em Rondônia, de onde vem -, chega a custar até R$ 500 para chegar ao acampamento de obras da BR-364, no Massipira, por exemplo. A grande questão é o transporte do produto, que encarece o valor final.
Ainda assim, o ritmo não para. Um número gigante de máquinas aproveita o sol escaldante do período de seca amazônica para finalizar os 42 quilômetros do Massipira até Feijó, que já estão encerrando a fase de terraplanagem e iniciando o asfaltamento do trecho, o último não asfaltado de toda a BR-364.
O trecho entre Bujari e Sena Madureira está em recuperação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que, além da operação de tapa-buracos e retirada dos “borrachudos”, fará o recapeamento asfáltico de alguns trechos. A ação é feita com recursos do Crema (Programa de Conservação, Recuperação e Manutenção do Ministério dos Transportes).
O governador Tião Viana percorreu o espaço, encontrou o presidente do Deracre no caminho – Ocírodo Júnior, que coincidentemente também fiscalizava as obras -, conversaram, e também cumprimentou operários e engenheiros, agradecendo a todos pelo esforço para concluir os trechos a tempo. “Minha gratidão a todos os servidores do Deracre. Estamos aqui para garantir o direito do acreano de chegar de Rio Branco ao Juruá em uma rodovia completa e bem feita, dedicando-se com intensidade a essa obra, e, se Deus quiser, inaugurar esta estrada ano que vem com a presidente Dilma”, disse Tião Viana.
fonte /www.pagina20.com