Pelo menos três prefeituras do Acre dizem não ter como pagar o 13º

Na última semana de novembro, os servidores programam as finanças contando com o 13º sálario. Porém, no Acre, funcionários públicos de alguns municípios podem ficar sem receber o benefício, pois as prefeituras ainda não têm dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento.
O assunto foi o mais comentado em um encontro de prefeitos realizado na capital. Alguns contavam com a segunda parcela do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do Governo Federal. Mas, ela só virá no ano que vem.
O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, comenta que mesmo após economia, até agora só garantiu uma parte do valor. "Olhando as finanças, a gente só tem dinheiro para pagar 60% dos funcionários. Então nós estamos chamando todos os secretários para fazermos uma força conjunta. Faz três meses que nós enxugamos a máquina o máximo que a gente podia", afirma.
O prefeito de Acrelândia, Jonas Dales da Costa, vive situação semelhante. "A gente segurou um pouco mais os demais repasses e graças a Deus já garantimos 60% do valor. Agora estamos trabalhando pelo restante e, se Deus quiser, até o A situação mais complicada é a do município de Manuel Urbano. O parcelamento do salário de dezembro do ano passado teve que ser suspenso. Segundo o prefeito Ale Anute Silva, pagar o 13º dos servidores não será tarefa fácil. "Salário de dezembro atrasado, parte do décimo terceiro atrasado, consignado a pagar. Então a gente vem pagando tudo isso. Nós fizemos todo o enxugamento que podíamos fazer para conseguir o décimo deste ano", diz.
Para garantir o pagamento dos servidores, o prefeito de Porto Acre afirma ter guardado uma parte da primeira parcela do FPM e de outros repasses. "Tivemos a preocupação de deixar parte de todos os repasses mensais. Um montante que, ao final do ano, pudesse significar exatamente o décimo terceiro. É por isso que o servidor público do município de Porto Acre pode ficar tranquilo", garante.final do ano a gente completa", acredita.