Vigilância Sanitária apreende carne suína sendo vendida de forma irregular

Por volta das 10h00 da manhã desta quarta-feira (15) a vigilância sanitária recebeu uma denúncia de que uma pessoa estaria comercializando carne de porco em plena via pública e que a carne estaria estragada.
Acompanhados pela polícia militar, fiscais se deslocaram ao contorno beira rio onde encontraram Chagas Antônio Orleil com 5 porcos grandes dentro de uma carroça de boi. De acordo com os fiscais, o homem estava com a carne exposta ao sol e tentando vender mesmo no local. A carne de um dos animais expostos estava cheirando muito mal.
Antônio conversou com nossa reportagem e não negou o fato. Disse que abateu os porcos na praia do rio em frente ao porto da cidade, onde muitos fazem a mesma coisa. Ele reclamou que na cidade não tem um abatedouro municipal para suíno. Por isso tem muita gente abatendo porcos e limpando mesmo às margens do rio.
O homem comentou ainda que comprou os 5 porcos por R$: 800 reais com a intenção de comercializa-los e lamentou o fato de perder tudo.
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A gente queria que as autoridades fizessem pelo menos um local pra gente matar os porcos que a gente tem pra vender porque quem perde é nós que somos pobres”, Comentou Antônio Chagas às lágrimas pela perda que teve.
A carne foi aprendida e levada ao aterro sanitário da cidade. Agora o município deve estudar sobre uma possível multa a aplicar ao infrator.
conversamos também com a coordenadora da vigilância sanitária Raquel dos Santos Oliveira sobre a apreensão e ela disse que a pratica é criminosa mas neste caso não está se discutindo a forma de abatimento dos animais e sim a comercialização que estava sendo feita em plena via pública sem nenhuma higiene.
É proibido o abatimento suíno em qualquer lugar no município, só que no município a gente ainda não tem um abatedouro. Já conversei com o prefeito sobre isso e ele já entrou em contato com algumas pessoas de Rio Branco para tentar resolver este problema. Só que aqui a gente não está vendo a questão do abatimento e sim a questão da venda. Porque é proibido vender em uma carroça de boi. Porque pelo menos teria que está num frízer para poder vender no município. Se a gente não fizesse esse recolhimento, poderia alguém comprar essa carne e até ir a óbito ao consumir a carne”, comentou a coordenadora.
fonte   www.correiodoacre.com