Prefeitura quer impedir circulação de carros pesados na cidade

O Prefeito Merla Albuquerque (PT) quer impedir por força de lei que veículos pesados circulem pelas ruas de Feijó. Para isso ele enviou um projeto de lei para votação na Câmara de Vereadores para votação.
O projeto prevê proibição para trafego de caminhões com tara acima de 7.500 kg pelas ruas de Feijó. A proposta é de que sejam descarregados na rotatória da BR 364 na entrada da cidade. Quanto aos ônibus o prefeito pediu agilidade ao governo do estado para a conclusão da obra no posto rodoviário também localizado à entrada da cidade, onde serão feitos embarques e desembarques.
Na sessão da terça feira passada houve discussões até mesmo entre vereadores de oposição por causa do projeto. O Vereador Zé Maria-PSDB comentou na tribuna que o projeto é inconstitucional porque tira o direito de ir e vir dos motoristas.
Já a vereadora Matilde Araujo também do PSDB, rebateu os comentários do colega defendendo a aprovação do projeto porque na opinião dela, são os ônibus e caminhões pesados que causam destruição das ruas, especialmente  no período de chuva.
O prefeito Merla disse que elaborou o projeto de lei com a intenção de eliminar um velho problema: O serviço de tapa buracos que todos os anos é realizado na cidade por conseqüência do trafego de veículos pesados.
Segundo Merla ele poderia ter tomado a medida por meio de decreto, mas preferiu tornar lei municipal para garantir a preservação da cidade e para possa ser dividida  a responsabilidade entre os poderes executivo e legislativo.
“É lamentável a gente ver ainda pessoas se posicionarem contra o projeto, tendo em vista que não estamos fazendo isso para prejudicar comerciante A ou B e sim para beneficiar a as pessoas que circulam de moto, bicicleta, etc. A lei é para impedir a circulação de carros pesados e não veículos de passeio e são os veículos pesados que danificam as ruas ano após ano”, disse o prefeito.
O projeto está em tramitação nas comissões e tem ainda cerca de 20 dias para ser levado à votação.
fonte   www.correiodoacre.com