Após recusar reatar casamento, mulher é esfaqueada por ex

Maria Perpétua Conceição, de 22 anos, diz que foi esfaqueada pelo ex-companheiro, de 33 anos, na noite de segunda-feira (8). Segundo ela, o motivo da agressão seria por não ter aceitado reatar o casamento.
A agressão ocorreu na Rua Marechal Rondon, no Bairro Papouco, em Rio Branco. A vítima contou que foi atingida em várias partes do corpo e teve que passar por cirurgia no Pronto-Socorro da capital. O suspeito está foragido.
A vítima, que divide a casa com uma amiga, disse ao G1 que está separada do suspeito há mais de três meses, quando foi agredida pela primeira vez. Ela revela que no momento da agressão estava com a filha de 1 e 6 meses, que não é filha do suspeito, nos braços e quase a criança foi atingida.
"Ele chegou e perguntou se eu dava uma chance para ele, eu disse que não porque ia sofrer. Na hora que ele estava conversando comigo, meu telefone tocou e logo em seguida a ligação caiu. Era uma amiga me ligando e ele disse que era um homem. Aí ele começou a me furar, ia cortando minha filha, perdi a força no braço e ela caiu. Se eu não tivesse soltado minha filha, as facadas também teriam pegado nela", relembra.
Ainda de acordo com Maria, o suspeito só parou com as agressões depois que ela correu para a casa de um vizinho. A jovem foi atingida na região do tórax, costas, rosto, braço e costelas.
"Passamos 10 meses juntos e ele sempre foi agressivo comigo. Me deixava em casa e ia para os bares beber. Uma vez ele chegou e eu estava deitada, então ele começou a me bater. Eu separei e fui na delegacia dá parte dele", lamenta
Sobre a primeira agressão, a jovem revela que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e pediu uma medida protetiva para que o suspeito ficasse longe dela. Ainda abalada, Maria disse que quer justiça.
"Ele foi preso, solto no dia seguinte e ficou atrás de mim. Pedi que fizéssemos um acordo para ele ficar longe de mim, mas não foi feito. Quero que ele vá para a penal, que pague pelo que cometeu. Estou com risco de ficar deficiente do braço, levei um corte muito grande, cortou os tendões. Quero justiça", reclama.
A Polícia Militar do Acre (PM-AC) informou, por meio de sua assessoria, que o suspeito continua foragido. Uma guarnição do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) foi até o local, mas a vítima já tinha sido socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ainda segundo a PM-AC, os policiais realizaram rondas no local do crime e nos bairros vizinhos, mas o suspeito não foi encontrado.
fonte  Do G1 AC