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Duas adolescentes de 13 anos teriam fugido de uma escola no bairro Placas, em Rio Branco, para beber na companhia de conhecidos e com medo da reação dos pais, disseram que foram sedadas e sequestradas. Pouco depois, elas confessaram a fuga e disseram que o sequestro era uma invenção. No entanto, a polícia investiga o caso como crime de estupro, já que as adolescentes teriam feito relações sexuais com os indivíduos. Ninguém foi preso.As jovens haviam sido encontradas por moradores da região às margens do Igarapé São Francisco e uma guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) foi até o local atender a ocorrência. Uma delas estava desacordada.
O pai de uma das adolescentes disse ao G1 que a filha ficou com medo de contar a verdade e mentiu como tinha chegado até o local. A família da outra jovem não foi encontrada até a publicação desta matéria. O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
"Elas disseram que foram sequestradas pelos suspeitos, sedadas e acordaram nas margens do igarapé. Só depois falaram que encontraram esses indivíduos na porta do colégio, eles chamaram elas para beber e elas foram. Beberam muito e depois foram tomar banho no igarapé", detalha o vigilante.
O pai conta ainda que a filha disse que teve relações sexuais com um dos suspeitos, mas que teria sido consentido. Muniz levou a filha ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.
"Tinha um outro amigo delas junto, mas nem os suspeitos, nem ele foram encontrados pela polícia. Ela [filha] disse que a outra moça bebeu muito e acabou apagando, mas ela bebeu e não apagou, ficou consciente", afirma o pai.
Muniz diz desejar que os responsáveis sejam encontrados e responsabilizados. "Eles sempre ficam ali pelo colégio, são traficantes. induziram elas para irem à casa deles. Vamos tomar providências", lamenta o vigilante.
A coordenadora da Depca, Elenice Frez, esclareceu que mesmo que uma das jovens tenha consentido à relação sexual, o ato se configura como crime já que as adolescentes são menores de 14 anos. Elenice revelou que deve ouvir as meninas na quinta-feira (19).
"Elas são menores de 14 anos e houve relação, então, temos o estupro de vulnerável, independente da mentira delas. Podem ter mentido com relação a história de sequestro e outras coisas, mas se elas não mentirem em depoimento, não temos crime configurado. Não iniciamos o procedimento, só foi comunicado, mesmo de forma falsa", fala a coordenadora.
fonte g1.globo.com
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