Acre tem o primeiro caso de sarampo confirmado em bebê de nove meses isolado no Hospital da Criança


            
O primeiro caso de sarampo no Acre foi confirmado nesta quinta-feira (9), segundo informou a gerente geral interina do Hospital da Criança, Selene Gonçalves. Um bebê de 9 meses está internado em uma área de isolamento na unidade hospitalar.
O diretor de vigilância em Saúde, Moisés Viana, informou que a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) aguarda os resultados dos exames. Uma coletiva de imprensa foi marcada para a segunda-feira (13) para falar sobre o caso.
“Estamos fechando os casos suspeitos que estão no Lacen. Não temos fechamento ainda. Há 15 casos suspeitos em análise aguardando concluir os resultados. Há suspeita que tenhamos esse caso, mas como disse, o Lacen está concluindo a leitura. Assim que tiver fechado o diagnóstico, informamos”, disse Viana.
Já a gerente do Hospital da Criança, onde o bebê deu entrada, afirmou que o resultado do exame foi entregue na quinta (9) e que confirmou a doença. Segundo ela, assim que a criança deu entrada na unidade, com suspeita de leptospirose, já foi colocada em uma área isolada. O bebê é de Rio Branco e não teria saído do estado.
“Como ele chegou com essa suspeita, já foi colocado em isolamento. Fez os exames no Pronto-Socorro e informaram ontem que deu positivo, foram feitas quatro amostras. A gente já está fazendo o levantamento de todos os que estão no hospital, se tomaram a vacina, sem têm a carteirinha até os que já tiveram alta médica. Já tomamos todas as providências”, afirmou Selena.

A Saúde do Acre atencipou para o dia 30 de julho a campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite. Isso porque o estado já possuía dez casos suspeitos de sarampo. A campanha nacional tinha previsão para ser iniciada no dia 6 de agosto.
Na época, o diretor de vigilância em Saúde, Moisés Viana, contou que a decisão foi tomada em consideração aos casos das doenças confirmados em estados vizinhos do Acre, como Amazonas, Roraima e Rondônia. O público-alvo da campanha são crianças de 1 ano e menores de 5 anos
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Viana ressaltou ainda que a antecipação também visa garantir a meta de vacinação, que é de 95%. Em 2017, o diretor explicou que o estado vacinou apenas 75% do público-alvo.
fonte  g1.globo.com

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